No vão das escadas

Tínhamos saído para mais uma noite de farra naquela cidade magnífica que nos marcou tanto. Mesmo com o passar dos anos, ainda hoje recordamos com muita saudade…

Namorávamos há pouco mais que uns dias, e naquela altura vivia-se tudo com alguma intensidade, pois tudo era novidade, não é que hoje não aconteça, mas de maneira diferente. Divertíamo-nos ao máximo, especialmente naquele bar tão emblemático…dançávamos horas a fio, bem colados um ao outro, sentindo os nossos corpos a transbordar desejo, e nunca dávamos pelas horas passar…e neste dia não foram excepção…

Decidimos ir para casa pois já era tarde, seguimos a pé em direcção à casa dela, pois apesar de aquela cidade ser uma cidade grande e com segurança, eu não queria que ela fosse só…e entre conversas, rapidamente chegamos perto do apartamento onde vivia.

Ela partilhava o quarto com outra colega, e isso impossibilitava o que tanto eu queria….e a nossa despedida fazia-se no vão das escadas do prédio…

Naquele dia a despedida foi longa, ambos sentíamos um grande desejo….e os beijos eram extensíssimos, ambos ansiávamos por mais… mas tínhamos a perfeita noção que era um lugar arriscado, pois no prédio moravam muitos estudantes que poderiam chegar a qualquer hora.

 Mas o desejo era mais forte e as nossas mãos divagavam pelos nossos corpos, as minhas percorriam as nádegas dela e puxavam-na contra o meu corpo…e ela mordia-me o pescoço. Ao mesmo tempo que sentia o meu membro erecto no seu ventre, o seu corpo retorcia-se.

 Enquanto lhe mordiscava o lóbulo da orelha levantava-lhe a saia do traje académico, e a minha mão invadia o seu ventre até chegar ao seu sexo, e com o toque dos meus dedos ela soltou um gemido incontrolado, fazendo que ambos ganhássemos receio de aparecer alguém, mantivemo-nos quietos durante uns segundos. Depois ela pegou na minha mão e levou-a outra vez sobre a sua vagina….ambos estávamos cientes que era impossível ter tudo ali, mas queríamos tudo o que fosse possível…e os nossos corpos transbordavam desejo… e os meus dedos queriam que ela atingisse….e de uma forma suave percorriam aquele órgão húmido e terminavam a acariciar aquele clítoris volumoso….e de repente beijou-me loucamente de forma a contrair o gemido gerado pelo orgasmo que atingiu.

Sussurrou-me ao ouvido, mas que bela despedida, e prometo recompensar-te amanhã.